sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PROVERBIANDO…

“Um diálogo de burros”

Suponhamos que um contribuinte, do erário público, entra numa Repartição Pública, que pode ser a sua…, e exclama:

Quem foi o “burro” que me enviou este Aviso para pagar aquilo que já paguei?

Levanta-se um funcionário que diz:

Burro que muito zurra pede cabresto!

E, o diálogo entre os dois continuou assim:

Cte – Oh! É burro velho não recebe ensino!

Funcº - O burro não é tão burro como se pensa!

Cte - A burro velho albarda nova!

Funcº - Aqui, não se albarda o burro à vontade do dono!

Cte - Homem da Beira e besta muar têm sempre coices p’ra dar!

Funcº - O burro não se amansa: se acostuma!

Cte - O burro e a mulher, a pau se quer!

Funcº - Sabe o que diz o asno ao mulo? Tira-me daqui orelhudo!

Cte - Já reparei, usas gravata e como gravata de burro é chocalho!

Funcº - Antes excomunhão de vigário que bênção de pé de burro!

Cte - Quem afaga a mula recebe coices!

Funcº - A mula com afago, o cavalo com castigo!

Cte - Burro velho não toma andadura ou, se a toma pouco dura!

Funcº - Antes burro que me leve, que cavalo que me derrube!

Cte - O burro gosta de ouvir os seus zurros!

Funcº - Filho de burro pode ser lindo mas dá coices!

Cte - De pensar, morreu um burro!

Funcº - Quem burro vai a Roma, burro vai, burro vem!

Cte - Até lá morre o burro e quem o ensina!

Funcº - Burro que geme, carga não teme!

Cte - O burro é mau, indo para casa, corre sem pau!

Funcº - Mais vale burro vivo, que sábio morto!

O “burro” do contribuinte exclamou:

Paga e não “bufes”!...

O “burro” do funcionário replicou:

Isso era antigamente, agora “bufas” mas tens que pagar na mesma!...

QUE GRANDE BURRADA!...

Por MANUEL MAJOR

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