segunda-feira, 30 de maio de 2011

PRESO A TI

Eu sei lá porque é
Que digo o que digo
Quando por vezes tu dizes não.
Só sei que digo quando digo
O que na verdade sinto
Que gostar de ti não é em vão.

Vejo dentro de mim
O meu eu! Contrariado
Por vezes sem razão.
Mesquinha é a atitude
Espinhoso se torna o caminho
Quando recuso dar-te a mão.

Ao ler-te, serena ponderada
Atitude vertical e constante
Sem tropeços nos laços da ilusão
Sem veres; apenas sentes
Que sonhos jamais esquecidos
Se alojam no coração.

E por isso me conforto
Em cada dia que passa
Junto a ti com emoção.
Vivo a vida intensamente
Sem dos teus braços me desprender
Prisioneiro d'uma paixão.

Júlio Amaral

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