Neste prado verdejante
De lençois de fina côr
Onde o teu e o meu
Ego se alimentarão.
P'ró que der e vier
Quero dar-te a mão.
Onde há coisas que!
Ousas em não dizer,
E eu seu que sentes
Qur dentro em pouco te esvais.
A promessa dum porto segura
e a partilha do mesmo cais.
Deixas-t'ir devagar
Com tão doces ais
P'lo que vejo em teu olhar
Num sofrer de felicidade,
Se o tempo breve não for
E nele cabe toda a verdade.
Na certeza dum amanhã
O sentir mais profundo
Ao segredar-te ao ouvido
Bendita sejas porque és MULHER
Quero dar-te a mão
P'ró que der e vier.
Poema da autoria de JULIO AMARAL
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